Abraços são demonstrações de afeto, de alegria ou de força nos momentos de dor. Por vezes, naufragam oportunistas. Por outras são imorais, ilegais ou ambos. Há duas semanas, o caloroso abraço entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro do Supremo Dias Toffoli selou a reedição dos eternos conluios brasilienses, nos quais os participantes gargalham de quem ousa mexer no arranjo. Na terça-feira, dois outros abraços, desta vez enviados ao presidente durante o jogo Peru x Brasil, também foram simbólicos, escancarando a farsa de que ele teve algum dia a pretensão de extinguir o que nasceu para ser TV Lula e agora é TV Bolsonaro. (...)
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