Há dez dias, a revista britânica “The Economist” chamou o presidente do Brasil de “BolsoNero”. O apelido resume o espanto global com o homem que governa o maior país da América Latina. Enquanto o mundo faz um esforço de guerra contra o coronavírus, o capitão insiste em tratar a pandemia como uma “gripezinha”, a ser curada com jejum, reza e declarações amalucadas.
Ontem Bolsonaro indicou que assumiria de vez o papel de piromaníaco. Ele riscou o fósforo no início da tarde, ao comunicar aliados que pretendia demitir o ministro da Saúde. Quando os bombeiros conseguiram conter o incêndio, o presidente já tocava harpa diante das labaredas. (...)
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