Não é preciso ser muito bidu para intuir que Luiz Henrique Mandetta deve estar pelas tampas com Jair Bolsonaro. Nos últimos dias, o presidente tem se dedicado a criar fatos para ver se o ministro renuncia ao cargo. Demiti-lo agora, em meio à crise, seria temerário. Até porque, em sua cabeça tumultuada e infantil — de criança malcriada —, o presidente gostaria de ter as duas coisas: uma ação considerada correta de combate ao vírus, mas sem interdições, com a economia a pleno vapor. Se demite o ministro, não obterá o efeito desejado — porque isso não depende só do mercado interno — e pode mergulhar de cabeça no caos.
Quando nem a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) se mostra disposta a defender as, digamos, ideias de Bolsonaro, isso dá a dimensão da solidão em que se encontra o presidente. (...)
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