domingo, 5 de abril de 2020

Pandemia põe em risco o setor de aviação civil e a brasileira Embraer


SÚPLICA - Dave Calhoun, da Boeing (acima), pediu 60 bilhões de dólares a Trump: o resgate beneficiará a Embraer (à esq.), hoje parada devido à pandemia Germano Lüders/Virginia Tech/Divulgação

Não foi somente o banco americano Lehman Brothers a ser vitimado pela crise financeira que assolou o mundo em 2008. À época, uma grande montadora de veículos esteve à beira da falência e exigiu do governo americano uma ajuda que contraria todo o pensamento capitalista. Sob a batuta de Barack Obama, os Estados Unidos tornaram-se sócios da General Motors — a única forma de evitar que o gigante fechasse as portas. Na crise atual, causada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), uma grande companhia também foi lançada à beira do precipício. E os próprios gestores, ressalte-se, têm muita culpa nisso. Trata-se da Boeing, que já perdeu o posto de maior fabricante de aeronaves do planeta e agora está prostrada aos pés do presidente americano Donald Trump por uma salvação à la GM em 2009. O pior: sem a benevolência presidencial, a empresa pode gerar um tsunami econômico com potencial de arrastar uma cadeia inteira de fornecedores e fabricantes do setor, inclusive a brasileira Embraer.



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