segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Atenção do ministro ao caso Jefferson mostra privilégio a criminoso


Atenção do ministro ao caso Jefferson mostra privilégio a criminoso |

A viagem do ministro da Justiça, Anderson Torres, ao Rio para acompanhar de perto o caso de Roberto Jefferson mostra o tratamento privilegiado para um criminoso acusado, em flagrante, de tentativa de homicídio contra quatro policiais federais. Quantas prisões Anderson Torres acompanhou? Esse é o papel do ministro da Justiça?

A quantidade de irregularidades em todo esse caso é chocante. Jefferson não poderia ter aquelas armas em casa nem receber a visita de ninguém após o atentado a quatro policiais. Mas Kelmon estava lá.

Esta anomalia está no comportamento do presidente da República, de outras autoridades do governo e da Polícia Federal, que está sendo constrangida a tratar de maneira diferenciada um criminoso que atentou contra a vida dos próprios colegas. Felizmente, os policiais tiveram ferimentos leves, mas o próprio Jefferson disse que os agentes estiveram na mira a laser do seu fuzil.

A primeira reação do presidente foi dizer que o inquérito era inconstitucional. Só depois que a situação estava pegando mal, chamou Jefferson de bandido. Mas se é um bandido, o que o ministro da Justiça está fazendo na audiência de custódia?

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